quinta-feira, 11 de julho de 2013

Atmosfera do futuro diminuirá produção de alimentos, diz pesquisa da USP

Em maio foi atingido o recorde de concentração de dióxido de carbono no ar, 400 partes por milhão e este patamar deve ser comum nos próximos anos. Mas na prática, o que ele significa? Redução na produção agrícola de alimentos como o arroz, feijão, soja, milho e trigo, segundo pesquisadores do Cena (Centro de Energia Nuclear na Agricultura), unidade da USP (Universidade de São Paulo) em Piracicaba, que simularam um ambiente saturado de CO2.
Já a cana-de-açúcar e as pastagens teriam incremento na produção com o aumento da concentração do CO2. Mas antes de ver um "lado bom", Adibe Luiz Abdalla, professor do Cena/USP e orientador do trabalho, faz um alerta: a braquiária, gramínea largamente utilizada para alimentação de gado, apresentou crescimento 20% superior do que as plantas em ambiente normal, porém esse crescimento também tornou o capim menos digestível para o animal.
Com mais gás carbônico, a planta produz 5% menos folhas e tem os talos, que têm fibras indigestas,  aumentados em 8%. Assim, a braquiária perde valor nutricional e aumenta ainda mais a emissão de metano pelos bovinos, o que significa mais gases do efeito estufa.
Os cientistas criaram uma área controlada onde a concentração do dióxido de carbono na atmosfera seria de 550 ppm (parte por milhão), o que corresponde a estimativa que seria alcançada em 30 anos. Atualmente, temos entre 370 e 390 ppm na atmosfera.
"A elevação de CO2 aumenta a fotossíntese e a produção de biomassa na braquiária", explica Abdalla. Porém, o algodão também sofrerá com uma menor produtividade.
Outra pesquisadora da Embrapa Jaguariúna, local onde foi feito o experimento, está avaliando o impacto no café e a qualidade do grão. Já se sabe que com o ambiente modificado a planta pode crescer e produzir mais, contudo a qualidade do grão e a fragilidade para doenças também tendem a aumentar, o que coloca os pesquisadores em alerta.
O campo da Embrapa, que fica no município de Jaguariúna/SP, é onde está localizado este experimento. A área possui 12 redondéis, com 10 metros de diâmetro, nos quais seis são equipados com injeções de C02 em seu interior, criando a atmosfera de CO2 elevado. A outra metade possui atmosfera ambiente.

As diferenças entre os protestos de HOJE e os de JUNHO: a rapaziada é #, a pelegada é $


Excluídas das passeatas de junho, as centrais sindicais e seus penduricalhos (UNE, MST, PT, PCdoB, PDT e etcétera) organizaram o seu próprio ‘Dia Nacional de Luta’. Isso foi ótimo. Ajudou a explicar por que a rapaziada refugou a ‘solidariedade’ da pelegada partidário-sindical. São muitas as diferenças entre os dois movimentos. A principal delas é a forma como os dois grupos se relacionam com os cofres públicos. Um entra com o bolso. Outro usufrui. Vai abaixo uma tentativa de distinguir o novo do antigo:
A rapaziada é #. A pelegada é $.
A rapaziada é o bolso. A pelegada é imposto sindical.
A rapaziada é coxinha. A pelegada é pastel-de-vento.
A rapaziada é sacolejo. A pelegada é tremelique.
A rapaziada é YouTube. A pelegada é videoteipe.
A rapaziada é Facebook. A pelegada é assembléia.
A rapaziada é máscara de vingador. A pelegada é cara de pau.
A rapaziada é viral. A pelegada é bactéria.
A rapaziada é chapa quente. A pelegada é chapa branca.
A rapaziada é sociedade civil. A pelegada é sociedade organizada.
A rapaziada é banco de praça. A pelegada é BNDES.
A rapaziada é a corrida. A pelegada é o taxímetro.
A rapaziada é asfalto. A pelegada é carro de som.
A rapaziada é horizonte. A pelegada é labirinto.
A rapaziada é fumaça. A pelegada é cheiro de queimado.
A rapaziada é explosão. A pelegada é flatulência.
A rapaziada é o público. A pelegada é a coisa pública.
A rapaziada é combustão espontânea. A pelegada é ignição eletrônica.
A rapaziada é luz no fim do túnel. A pelegada é beco sem saída.
A rapaziada é pressão popular. A pelegada é lobby.
A rapaziada é farinha pouca. A pelegada é meu pirão primeiro.
A rapaziada é terra em transe. A pelegada é cinema novo-velho.
A rapaziada é o desejo de futuro. A pelegada é o destino-pastelão.
A rapaziada é namoro. A pelegada é tédio conjugal.
A rapaziada é grito. A pelegada é resmungo.
A rapaziada é algaravia. A pelegada é palavra de ordem.
A rapaziada é poesia. A pelegada é pedra no caminho.
A rapaziada é dúvida. A pelegada é óbvio ululante.
A rapaziada é Fora Renan. A pelegada é o bigode do Sarney.
A rapaziada é abaixo a corrupção. A pelegada é a perspectiva de inquérito.
A rapaziada é mistério. A pelegada é indício.
A rapaziada é a alma do negócio. A pelegada é o segredo.
A rapaziada é novidade. A pelegada é o mesmo.
A rapaziada é anormalidade. A pelegada é vida normal.
A rapaziada é impessoal. A pelegada é departamento de pessoal.
A rapaziada é decifra-me. A pelegada é devoro-te

Barraqueiros comemoram o sucesso do Arraial do Viva Maiobão.


Barraqueiros e tendeiros do Arraial do Viva Maiobão, participaram na noite de segunda-feira (8), de um jantar de confraternização pelo sucesso do festejo junino deste ano. A festa foi promovida pela Comissão Organizadora do Arraial e Prefeitura de Paço do Lumiar.

O prefeito Josemar Sobreiro prestigiou a festa, juntamente com a primeira-dama e secretária de Desenvolvimento Social, Ivone Oliveira, o secretário de Cultura Fernando Muniz, e a adjunta, Graça Privado.
Em agradecimento, o prefeito falou do resultado positivo do São João deste ano. " Foi gratificante ver famílias inteiras se divertindo no Viva Maiobão, as crianças brincando em total segurança e assistindo à programação do arraial. Esse é o compromisso de uma gestão que trabalha pelo bem estar do povo, e com total transparência", disse.

O barraqueiro, Zimba, parabenizou a Prefeitura pela preocupação com o espaço do Viva Maiobão, que foi totalmente reformado, recebeu iluminação e contou com segurança todos os dias de festa." Nós pudemos trabalhar com tranquilidade, tivemos público record com o show, foi muito bom para todos nós que trabalhamos no arraial, frisou.

Do blog Rilton Silva